Caso as eleições presidenciais de 2026 ocorressem hoje — sem a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria todos os potenciais rivais ao Palácio do Planalto. O levantamento foi publicado nesta quarta-feira, 27, pelo instituto Paraná Pesquisas.
No cenário com Michelle Bolsonaro (PL) como a candidata da direita, Lula ficaria com 34,2% do eleitorado contra 27,5% da ex-primeira-dama. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Nesta simulação, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), levaria 10,2% dos votos, enquanto a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), teria 8,2% e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), ficaria com 6,4%.
Tarcísio, Ratinho e Zema: bolsonaristas em desvantagem
Lula também venceria qualquer um dos governadores de direita que são cogitados como candidatos à Presidência em 2026.
Caso o bolsonarismo seja representado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de São Paulo perderia para Lula por 24,1% contra 34,7% das intenções de voto.
Na hipótese com Ratinho Júnior (PSD) na disputa, o petista venceria com 34,4% ante 15,3% do governador do Paraná.
Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), teria apenas 12,2% do eleitorado em embate contra o petista — neste caso, o mineiro fica numericamente atrás, mas tecnicamente empatado com Ciro Gomes, escolhido por 13,4% dos entrevistados.
Segundo turno: três cenários, três empates
A pesquisa simulou, ainda, três cenários de segundo turno entre Lula e representantes da direita bolsonarista. Em todas as hipóteses, a situação é de empate técnico dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Se o segundo turno ocorresse hoje entre Lula e Bolsonaro, o atual presidente teria 41,9% dos votos contra 43,7% de seu antecessor. Em duelo contra Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama levaria 40,8% do eleitorado ante 42,7% do petista.
Já em confronto direto entre Lula e Tarcísio de Freitas, o mandatário do PT pontuaria 43%, enquanto o governador de São Paulo ficaria com 39,2% das urnas.
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 2.014 eleitores em 86 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos, para os resultados gerais.