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Juiz da Lava-Jato manda ouvir em processo procurador que atuou na operação

Eduardo Appio atendeu a pedido da defesa do ex-diretor da Petrobras Renato Duque ao fim de audiência em processo da Lava-Jato

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 mar 2023, 15h55 - Publicado em 30 mar 2023, 13h50
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  • EPÍLOGO - Eduardo Appio, o “LUL22”: o responsável pelos processos que ainda existem é um crítico da operação
    O juiz federal Eduardo Appio (Justiça Federal/.)

    O juiz federal Eduardo Appio, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato em Curitiba, determinou nesta quarta-feira, 29, que seja ouvido como testemunha em um processo o procurador regional da República Orlando Martello, que integrou a força-tarefa da Lava-Jato no passado. A ordem de Appio, um crítico dos métodos usados pela operação em seu auge, foi dada em uma audiência em que ele colheu depoimento do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque no âmbito de uma ação penal sobre supostos pagamentos de propina a ele por uma empresa que tinha um contrato com a Petrobras, a Multitek Engenharia.

    O magistrado quer que Martello seja ouvido a respeito de uma afirmação de Duque acerca de motivos pelos quais ele não fechou um acordo de delação premiada com a Lava-Jato nos cinco anos em que esteve preso. O ex-diretor foi condenado a mais de cem anos de prisão pelo recebimento de propina na estatal, que ele assumiu depois, quando decidiu colaborar com as investigações mesmo sem ter um acordo formalizado para beneficiá-lo em troca de assumir os crimes.

    A decisão do juiz foi dada depois que ele ouviu de Renato Duque que, enquanto esteve preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, houve uma conversa entre ele e Orlando Martello na qual o procurador teria tentado confirmar com Duque, sem avisá-lo, informações contidas no acordo de delação de outro acusado, João Antônio Bernardi Filho, ex-funcionário da Saipem.

    Nas palavras de Duque, o procurador perguntou a ele se havia procurado Bernardi para pedir que o delator não falasse sobre 12 milhões de dólares em propina que o ex-diretor teria a receber da Saipem. Duque negou. Ainda segundo o ex-diretor da Petrobras, depois ele soube que havia um adendo à delação de Bernardi em que o caso era citado – motivo pelo qual, em sua avaliação, o procurador teria concluído que Duque mentiu ao negar o assunto.

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    “O doutor Orlando Martello me perguntou uma coisa que ele tinha ouvido com menos de 15 dias, através de um adendo à delação de João Bernardi, que eu tinha um dinheiro com essa empresa. Eu disse a ele que não, teoricamente eu estava mentindo. Só que, quando veio o processo, João Bernardi negou ao juiz Moro essa conversa”, disse Renato Duque a Appio.

    Ao final da oitiva, o advogado de Duque pediu ao magistrado que Orlando Martello fosse ouvido como testemunha no processo e o juiz deferiu a solicitação. O Ministério Público Federal havia discordado da medida, por avaliar que o depoimento não poderia elucidar fatos a respeito da ação em questão, mas apenas sobre a negativa de colaboração premiada a Renato Duque.

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