O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta terça-feira, 9, durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, que ainda não está tudo certo para a sua filiação ao PL e que faltam alguns detalhes para que a decisão seja tomada.
“Tá quase, quase certo, tem mais uma conversa para acertar um estado ou outro. Depois vamos partir para as eleições”, afirmou.
Uma das exigências conhecidas do presidente para ir para um novo partido é ter autonomia para escolher candidatos, mas ele afirmou nesta terça-feira que na nova legenda irá focar nos nomes para o Senado em 2022.
Segundo ele, não será possível ter o controle total da legenda, que é comandada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto. “Vamos priorizar, da minha parte, o Senado. Não quero tudo porque o partido não é meu. Tem outra pessoa lá, que fez o acordo comigo e temos que alinhas alguns objetivos, só isso”, disse.
Bolsonaro diz que espera críticas pelo fato de o PL ser uma das siglas do Centrão e seu líder ter sido um dos principais envolvidos no chamado escândalo do Mensalão. “Tenho que ter um partido. Vão criticar: ‘Ah, mas esse partido?’. Todo partido tem problemas”, afirmou.
Ele voltou a dizer que teve que escolher uma legenda porque não conseguiu viabilizar o Aliança pelo Brasil, que ainda não conseguiu atingir o número mínimo de apoiadores para ser aprovado pelo TSE. “Eu não consegui criar o meu. A burocracia cresceu muito e foi impossível ter um partido”, afirmou.