Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Fake news são combustível para a manutenção da greve

Lorotas que circulam em grupos de WhatsApp de caminhoneiros alimentam aqueles que defendem a continuidade da paralisação para 'mudar o país'

Por Da redação
Atualizado em 29 Maio 2018, 00h22 - Publicado em 28 Maio 2018, 22h57
  • Seguir materia Seguindo materia
  • “O Exército pode derrubar o governo constitucionalmente após sete dias e seis horas de greve.” “O Planalto determinou o bloqueio do WhatsApp para dificultar a comunicação dos caminhoneiros.” “Temer ordenou um apagão elétrico no país caso a paralisação não acabe.”

    Essas e outras fake news desmentidas no blog Me Engana que Eu Posto  circulam nos grupos de WhatsApp de caminhoneiros e são combustível para a parte do movimento que defende seguir com a greve para “mudar o país”.

    Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda acompanhou esses grupos na rede social. As mensagens mostram que alguns dos caminhoneiros deixaram a pauta econômica de reivindicações por preço mais baixo do diesel e fim da cobrança de pedágio para o eixo suspenso e encamparam uma pauta política, pedindo a renúncia do presidente Michel Temer e a intervenção militar.

    Segundo a reportagem, pululam nesses grupos notícias falsas que falam sobre uma queda iminente do governo ou de brechas constitucionais que permitiriam a tomada do poder pelas Forças Armadas. Tudo lorota, mas, aparentemente, lorota com poder de influência sobre os grevistas persistentes.

    Continua após a publicidade

    ‘Intervencionistas’

    A manutenção da greve, com veículos obstruindo estradas e a falta de combustível afetando o cotidiano da população, acontece mesmo após o acordo anunciado no domingo pelo governo, que cedeu às principais exigências do movimento.

    Sem esconder certa incredulidade com a situação, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, tentou explicar a insistência daqueles que seguem com a paralisação a despeito de um acordo que, nas suas palavras, resolve “tranquilamente” os problemas da categoria. “São pessoas que querem derrubar o governo”, resumiu, acrescentando que caminhoneiros favoráveis à desmobilização estariam sendo ameaçados por “forças ocultas”. Fonseca ainda citou a presença de “intervencionistas” no grupo que quer manter a paralisação.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.