Com aliado de Tarcísio à frente, centro-direita domina a disputa em Itu
Candidatos de Republicanos, PL, PP e PSD travam disputa pela prefeitura do interior paulista, segundo o Paraná Pesquisas
A menos de dois meses das eleições municipais de 2024, o município de Itu (SP) tem um aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em ampla vantagem na disputa pela prefeitura. O ex-prefeito Herculano Passos (Republicanos) lidera a corrida com 38% das intenções de voto, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 13, pelo instituto Paraná Pesquisas.
Na sequência, aparecem o deputado estadual Rodrigo Moraes (PL), com 18,9% do eleitorado, e o ex-vereador Matheus Costa (PSD), com 16,8%, tecnicamente empatados em segundo lugar dentro da margem de erro de 3,8 pontos percentuais. Na terceira posição, também em empate técnico, estão o ex-secretário municipal de Transporte, Gilmar Pereira (PP), aliado do atual prefeito Guilherme Gazzola (PP) — que está no segundo mandato consecutivo e não pode disputar a reeleição –, com 8,5%, e o professor Anderson Silva (PT), com 3,2%.
Herculano Passos chefiou a Prefeitura de Itu entre 2005 e 2012, eleito e reeleito pelo PV. Após deixar o Executivo do município, ele serviu por dois mandatos como deputado federal — um pelo PSD e outro pelo MDB — e migrou em 2022 para o Republicanos, legenda pela qual disputará as eleições deste ano.
Já o deputado estadual Rodrigo Moraes, atualmente em seu quarto mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), é ex-aliado do atual prefeito, Guilherme Gazzola, que foi reeleito pelo PL de Jair Bolsonaro em 2020 e mudou para o PP durante a gestão. Matheus Costa, por sua vez, cumpriu um mandato na Câmara dos Vereadores de Itu e concorreu à prefeitura do município paulista nas eleições passadas pelo Avante, mas terminou em terceiro lugar, com 19,8% dos votos, e filiou-se recentemente ao PSD para tentar novamente o Executivo municipal.
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 710 eleitores em Itu entre os dias 9 e 12 de agosto de 2024. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos.