Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

‘Chegaremos a um bom termo’, diz Lewandowski sobre emendas impositivas

Ex-ministro do Supremo e atual titular da Justiça afirmou que existe diálogo entre Executivo, Judiciário e Legislativo no país

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 ago 2024, 15h33 - Publicado em 16 ago 2024, 14h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e Luiz Fernando Furlan, chariman do Lide
    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e Luiz Fernando Furlan, chariman do Lide (Evandro Macedo/Lide/Divulgação)

    Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski defendeu que a Corte deve chegar a um “bom termo” sobre as emendas parlamentares. O mecanismo é alvo de disputa entre o Judiciário e o Congresso, após o ministro Flávio Dino, do STF, ter ordenado a suspensão da execução das emendas impositivas ao Orçamento, que são aquelas que o governo federal é obrigado a pagar.

    “Muitas vezes se diz que há conflitos entre os poderes, mas são conflitos artificiais. O Executivo, o Judiciário e o Legislativo dialogam. É claro que numa democracia existem opiniões divergentes. Agora, por exemplo, sobre as emendas parlamentares. Tenho certeza que chegaremos a um bom termo neste aspecto”, afirmou o ministro no 23º Fórum Empresarial Lide, que acontece no Rio de Janeiro.

    Nesta sexta-feira, 16, o plenário virtual do Supremo formou maioria para referendar as três decisões liminares de Dino. Até o momento, André Mendonça, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli acompanharam o voto de Dino, formando placar de 6 a 0 para manter as decisões. Toffoli também estava no evento, mas não comentou sobre o tema.

    A suspensão da execução das emendas provocou a ira de caciques do Congresso, entre eles os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os mandatários e onze partidos assinaram uma petição pedindo que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, derrube a decisão de Dino. No documento, as advocacias da Câmara e do Senado argumentam que as decisões causam “danos irreparáveis” à economia pública, à saúde, à segurança e à ordem jurídica, além de “violar patentemente” a separação de poderes.

    Continua após a publicidade

    Segurança pública

    Lewandowski afirmou ainda que o Brasil vive uma “democracia estável” há mais de 35 anos, desde a Constituição de 1988, e defendeu a unificação da segurança pública no país. Atualmente, o Ministério da Justiça debruça-se sobre uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) a ser apresentada ao Congresso Nacional.

    “Chegou a hora de repensarmos o modelo da segurança pública. A criminalidade avançou muito, não é mais local. É interestadual, transnacional, e o modelo de segurança da constituição é um modelo que se repete desde os tempos do Brasil colônia”, defendeu o ministro. “Não é mais possível que tenhamos, em 27 entes federados, 27 boletins de ocorrência diferentes, 27 mandados de prisão distintos.”

    Antes de ser apresentada, a PEC deve ser discutida com governadores, os chefes do Legislativo e o presidente Lula.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.