A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Oliveira: o Ministério Público diz que os subornos pagos por ele e outros empresários somam 1 bilhão de reais (./Reprodução)
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu, nesta sexta-feira, 29, revogar as medidas cautelares que haviam sido impostas ao empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em esquema de corrupção envolvendo funcionários públicos da Secretaria Estadual da Fazenda. De acordo com a decisão, a motivação é a falta de denúncia contra o empresário até o momento. Sete pessoas até o momento foram denunciadas.
Oliveira ficou detido entre os dias 12 e 15 de agosto. A partir daquele momento, a Justiça havia determinado que ele deveria usar tornozeleira eletrônica, não deixar a capital paulista, entregar o passaporte e não conversar com demais investigados. As determinações, agora, estão revogadas.
De acordo com ele, a participação do empresário foi delineada com a quebra do sigilo telemático do auditor fiscal da Secretaria da Fazenda (Sefaz) apontado como peça-chave do esquema, por meio da qual foram encontrados e-mails que mostravam como funcionava o esquema. Segundo Ricupero, o auditor emitia as notas fiscais por meio de uma empresa que tinha a sua mãe como laranja, fazia ele próprio os pedidos de ressarcimento de crédito de ICMS ao estado e ele mesmo deferia os pedidos milionários. “O fiscal tinha o próprio certificado digital da Ultrafarma para fazer os pedidos junto ao sistema da Sefaz”, afirmou.
Apontado pelo MP como principal nome do esquema criminoso, Arhur Gomes da Silva Neto, ex-auditor fiscal do Governo de São Paulo, foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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