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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Vídeo: Dono da Ultrafarma tinha ‘posição de comando’ em esquema, diz MP

Segundo o promotor João Ricupero, a prisão de Sidney Oliveira era necessária para impedir que ele exercesse pressão sobre depoimentos dos funcionários

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2025, 13h20 - Publicado em 12 ago 2025, 12h28

O Ministério Público de São Paulo informou, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 12, que o empresário Sidney Oliveira, dono da rede de farmácias Ultrafarma, tinha “posição de comando” no esquema investigado pelo órgão sobre corrupção envolvendo pagamento de impostos na Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo e que resultou na Operação Ícaro, desencadeada nesta terça-feira, 12.

“Sobre a Ultrafarma, a gente conseguiu diagnosticar a presença de poucas pessoas que estavam participando (do esquema de corrupção), mas a principal delas, a que estava na posição de comando, era o proprietário da empresa, o proprietário da Ultrafarma”, disse o promotor João Ricupero, um dos responsáveis pela investigação (veja vídeo abaixo).

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De acordo com ele, a participação do empresário foi delineada com a quebra do sigilo telemático do auditor fiscal da Secretaria da Fazenda (Sefaz) apontado como peça-chave do esquema, por meio da qual foram encontrados e-mails que mostravam como funcionava o esquema.

Segundo Ricupero, o auditor emitia as notas fiscais por meio de uma empresa que tinha a sua mãe como laranja, fazia ele próprio os pedidos de ressarcimento de crédito de ICMS ao estado e ele mesmo deferia os pedidos milionários. “O fiscal tinha o próprio certificado digital da Ultrafarma para fazer os pedidos junto ao sistema da Sefaz”, afirmou.

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Ainda de acordo com o promotor, as prisões de Sidney Oliveira e do diretor da Fast Shop, Mario Otávio Gomes (detido na mesma operação), eram necessárias para garantir a integridade dos depoimentos de funcionários das companhias que ainda serão ouvidos. “Com a prisão, acreditamos que existe uma menor possibilidade de eles exercerem uma influência, uma pressão, sobre esses funcionários. Nós precisamos verificar se esses funcionários estavam cumprindo ordens ou se eles também tinham poder decisório sobre o esquema de corrupção”, disse Ricupero.

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A empresa Ultrafarma e os advogados de Sidney Oliveira ainda não se manifestaram sobre a operação.

Veja abaixo o vídeo em que o promotor João Ricupero fala sobre a participação de Sidney Oliveira no esquema.

 

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