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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Candidato do petismo mostra força política na difícil missão em Salvador

Rui Costa, Jaques Wagner e governador Jerônimo Rodrigues, todos do PT, vão a convenção que lançou Geraldo Júnior (MDB) contra o favorito Bruno Reis (União)

Por Valmar Hupsel Filho 5 ago 2024, 14h23
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  • Com a inglória missão de reverter o amplo favoritismo do prefeito de Salvador e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), mostrou força política na convenção que referendou seu nome como principal candidato de oposição à prefeitura da capital baiana. No evento, realizado na Arena Fonte Nova neste domingo, 6, o emedebista reuniu o atual e três ex-governadores do estado, além de lideranças dos dez partidos que compõem a coligação (MDB, Podemos, PSB, PSD, Avante, Solidariedade, Agir e a federação PT, PC do B e PV).

    Embora seja do MDB, Geraldo Júnior é a principal aposta do PT para a disputa. O partido, que governa o estado desde 2007, jamais conseguiu eleger um prefeito na capital. Neste ano, a legenda optou, pela primeira vez, em não lançar candidato próprio e decidiu pelo apoio à chapa liderada por Geraldo Júnior, que tem a petista Fabya Reis como candidata a vice. A coligação reúne quase toda a esquerda soteropolitana, à exceção do PSOL, que tem Kléber Rosa como candidato próprio. 

    Marcaram presença na convenção o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o senador e líder do Governo no Senado, Jaques Wagner — ambos ex-governadores por dois mandatos –, e o governador Jerônimo Rodrigues, além do senador Otto Alencar, que é do PSD e também governou o estado.

    Também estiveram presentes o ex-prefeito e vereador de Salvador, Edvaldo Brito (PSD), pai do deputado federal Antônio Brito (PSD-BA), que tenta viabilizar candidatura à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, e o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, que comanda o MDB local. 

    Visita surpresa

    A surpresa foi a presença de Rui Costa. Mais cedo, ele havia informado que não estaria presente à convenção. O governador Jerônimo Rodrigues chegou a justificar, em entrevista, que o ministro estaria em um compromisso pessoal, e que havia enviado um vídeo com mensagem de apoio à candidatura. “Hoje ele tem uma agenda pessoal, particular. Mas ligou para nós, ligou para Geraldo Jr, pediu desculpas. Mas fez o vídeo, a presença dele está aqui”, afirmou. 

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    A possibilidade de Rui Costa não marcar presença na convenção alimentou especulações de que o ministro poderia estar demonstrando insatisfação com a aliança. No processo de discussão entre os partidos que compõem a coligação para definir quem seria o candidato do grupo, Rui apoiou outro nome e foi voto vencido.

    O ministro, entretanto, apareceu de última hora, subiu no palco, dançou e posou para foto com o candidato do grupo. Ao discursar, chamou a atenção para o desafio que o próximo prefeito tem de reduzir a alta taxa de desemprego na capital baiana. “Um prefeito e uma vice-prefeita que queira cuidar da nossa gente tem que colocar isso em primeiro lugar”, afirmou. 

    Wagner, que também discursou, deu o tom da participação do PT na campanha. “Geraldo e Fabya, estamos entregando vocês na mão do povo de Salvador e esperamos que o povo de Salvador reconheça e lhes dê essa oportunidade”, disse. Ao se dirigir à militância, disse “é 15 dessa vez”, em referência ao número do emedebista, em vez do 13 do PT. 

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    Desafio

    Na campanha, Geraldo Júnior tem o desafio de transformar esse apoio político em votos. As pesquisas de intenção de votos divulgadas por diversos institutos mostram ampla vantagem de Bruno Reis na largada. Reis é sucessor e afilhado político de ACM Neto, vice-presidente nacional do União Brasil, que administrou a cidade por dois mandatos. 

    O mais recente levantamento, divulgado pelo Real Big Data na sexta-feira passada 2, aponta Reis com 64% das intenções de votos, enquanto Geraldo aparece com 26%. Kleber Rosa tem 6% e os demais nomes não passam de 1%. Mesmo com margem de erro de três pontos percentuais, o levantamento aponta que, se a eleição fosse hoje, Bruno Reis seria reeleito já no primeiro turno. Caso seja reeleito, o grupo que mantém vivo a chama do carlismo no estado completará 16 anos à frente da administração da capital baiana. 

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