Em ato publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira 5, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que institui o Dia Nacional do Rodeio no Brasil todos os anos em 4 de outubro. A data escolhida é a mesma na qual é celebrado o Dia Mundial dos Animais, definido por conta da festa internacional de São Francisco de Assis – santo considerado padroeiro dos animais e do meio ambiente. O calendário oficial brasileiro também possui uma data própria para o “Dia Nacional dos Animais”, instituído em 14 de março.
O projeto para se criar um Dia do Rodeio no Brasil teve como relator no Senado o parlamentar Wellington Fagundes (PL-MT). Em outubro, quando aprovou a iniciativa no Congresso, Fagundes destacou a abrangência nacional da atividade, que, segundo ele, tem público “acima até do futebol”. O político frisou que os animais utilizados na prática “são tratados com todo cuidado e há acompanhamento especializado”.
À Agência Senado na época, o senador destacou que ocorrem mais de dois mil rodeios em todo o país, com público pagante de 24 milhões de pessoas, gerando emprego e movimentando economias locais.
O rodeio tem suas origens na pecuária extensiva praticada na Espanha e no Brasil há registros de competições já na década de 1940, na cidade paulista de Barretos, onde hoje é realizada anualmente a maior Festa do Peão da América Latina.
Em agosto deste ano, presente na festa de Barretos, Bolsonaro assinou decreto que estabeleceu padrões de bem-estar para animais utilizados em competições do tipo. Na ocasião, o presidente se disse “ao lado” de apoiadores de rodeios e vaquejadas e criticou grupos “do politicamente correto” que se opõem à prática.
Além do Dia Nacional do Rodeio, Bolsonaro também instituiu nesta quinta-feira o Dia Nacional da Filantropia – que será celebrado anualmente em 20 de outubro.