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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonaro convoca apoiadores para ato contra ‘fake news’ no Rio de Janeiro

Manifestação organizada por Silas Malafaia está agendada para o próximo dia 21, na praia de Copacabana

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 12h36 - Publicado em 6 abr 2024, 13h25
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  • O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou um vídeo nas redes sociais neste sábado, 6, convidando apoiadores para participar de uma manifestação que será realizada na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O ato está previsto para começar às 10h do próximo dia 21, um domingo.

    No convite, Bolsonaro reforça que o ato é uma continuidade da manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, no último dia 25 de fevereiro, com o objetivo de “levar informações sobre o Estado Democrático de Direito”. O ex-presidente acrescenta que também será discutida a “minuta do golpe” – como ficaram conhecidos os documentos que indicam um plano de golpe de Estado após as eleições de 2022 -, que classifica como “a maior fake news da história do Brasil”.

    https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1776630261393818108

    O ato é organizado pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro. Em seu perfil no X (antigo Twitter), ele compartilhou o vídeo de convite do ex-presidente com o comentário “O 25 de fevereiro de SP agora no Rio”.

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    Demonstração de força

    A manifestação em Copacabana representa mais uma manobra política de Jair Bolsonaro em reação às investigações da Polícia Federal sobre seu possível envolvimento em uma série de esquemas para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O plano incluiria o decreto de um estado de Defesa, a invalidação do resultado eleitoral de 2022 e a nomeação de interventores militares para assumir o governo.

    Os inquéritos miram o ex-presidente e diversos ministros de seu governo e são comandados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em março, a saga ganhou um novo episódio após a revelação, em reportagem do jornal The New York Times, que Bolsonaro se hospedou por três dias na Embaixada da Hungria em possível busca de asilo político após ter seu passaporte apreendido pela PF.

    Parlamentares aliados de Bolsonaro, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Rogério Marinho (PL-RN), confirmaram sua presença na manifestação por meio das redes sociais.

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