O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) cometeu uma gafe nesta segunda-feira, 30, ao tentar rebater críticas de um jornal estrangeiro a ele. O Tribune de Genève (Tribuna de Genebra), da Suíça, publicou uma reportagem sobre a candidatura presidencial de Bolsonaro e o classificou como “Trump brasileiro”, “machista, homofóbico e racista”.
A publicação citou ainda o saudosismo do deputado com a ditadura militar, a ponto de dedicar seu voto no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao notório torturador Carlos Brilhante Ustra, falecido coronel do Exército que comandou o DOI-Codi em São Paulo.
Ao deparar com a página do jornal suíço e, no canto direito superior, notar a palavra “Monde”, o deputado não teve dúvidas e retribuiu o torpedo. A resposta, no entanto, foi direcionada ao Le Monde, da França. Bolsonaro confundiu a editoria de Mundo (Monde), ou Internacional, do jornal de Genebra com o título do maior jornal francês.
O desespero, o baixo nível, a tentativa clara e suja sem se preocupar com esposa e filha. Os ataques internacionais também se intensificaram. Veja esta manchete de um dos principais jornais da França e do mundo. @lemondefr pic.twitter.com/fJlUxklWYw
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 30, 2018
Ao notar o erro, o presidenciável ainda tentou remendar, citando uma notícia publicada pelo jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, em 2014, segundo a qual o Le Monde classificara o deputado como “homofóbico e racista”. Não colou.
Em 2014 Le Monde chamou Bolsonaro de Homofóbico e Racista também: pic.twitter.com/pdSJBQgDTg
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 30, 2018