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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Belo Horizonte: com mediação de Lula, PT e PSOL selam acordo para eleição

Partidos vão compor mesma chapa, mas ainda não defiram quem serão os candidatos a prefeito e vice

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 6 jun 2024, 22h35 - Publicado em 6 jun 2024, 18h35

Com mediação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT e PSOL firmaram um acordo para caminhar juntos neste ano na campanha pela prefeitura de Belo Horizonte. A parceria foi definida numa reunião em Brasília, na noite desta quarta-feira, 5, na qual estiveram presentes os presidentes dos partidos, Gleisi Hoffmann (PT) e Paula Coradi (PSOL), e seus respectivos pré-candidatos, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) e a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL).

Com isso, o campo da esquerda na disputa pelo comando da capital mineira já conta com cinco partidos: PT, PSOL, Rede, PV e PCdoB. Os nomes que vão compor a chapa como candidatos a prefeito e vice, no entanto, ainda serão definidos. “Nossa avaliação é que o cenário de fragmentação não ajuda o campo da esquerda”, afirmou Bella Gonçalves.

A chamada Frente Progressista espera atrair ainda o PDT e o PSB, que também têm seus pré-candidatos: a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) e o ex-vice-governador de Minas, Paulo Brant. Há ainda uma expectativa em relação ao PSD, que tem o prefeito Fuad Noman como pré-candidato à reeleição.

Embora esteja comandando a máquina pública municipal, a viabilidade da candidatura de Fuad Noman é discutida internamente. O prefeito, que nunca foi testado nas urnas, tem tido dificuldade de decolar nas pesquisas de intenção de votos, principalmente pelo alto grau de desconhecimento junto ao eleitor. Eleito em 2018 como vice-prefeito na chapa de Alexandre Kalil, Noman substituiu o titular há dois anos e dois meses.

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Noman também enfrenta a resistência de Kalil em apoiar seu sucessor. O ex-prefeito deixou o cargo com altas taxas de aprovação e é considerado o principal cabo eleitoral desta eleição na capital mineira. Quando é questionado sobre o assunto, Kalil afirma que Noman não o apoiou quando ele se candidatou ao governo de Minas em 2022, e que isso lhe deixa à vontade para se aliar a outro candidato sem rusgas internas. Segundo ele, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, deu carta branca para ele tomar a decisão que quiser. O ex-prefeito tem sido procurado e tem mantido conversas com todos os pré-candidatos. “À exceção do campo bolsonarista”, ressalva.

Demais pré-candidatos

Como mostrou reportagem de VEJA, a disputa na capital mineira, terceiro maior colégio eleitoral do país, está muito indefinida. Entre os pré-candidatos estão o deputado estadual bolsonarista Bruno Engler (PL), o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (MDB), o senador Carlos Viana (Podemos), o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), o ex-deputado estadual João Leite (PSDB) e a ex-secretária de Planejamento e Gestão do governo Romeu Zema, Luisa Barreto (Novo).

Segundo a última pesquisa AtlasIntel, feita entre 18 e 23 de abril, Bruno Engler lidera com 31,4%, seguido de Rogério Correia, com 16,4%. Bella Gonçalves aparece com 3,8% (veja quadro abaixo).

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arte Minas
(./.)

 

 

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