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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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As lideranças evangélicas que viraram a casaca no caso de Milton Ribeiro

Pastores Feliciano e Malafaia apoiaram o ministro no início, mas passaram a pedir sua exoneração com o passar dos dias

Por Da Redação
Atualizado em 29 mar 2022, 14h01 - Publicado em 29 mar 2022, 13h08
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  • Desde que vieram à tona as suspeitas de corrupção no Ministério da Educação na gestão do agora ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, envolvendo dois pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura, a postura de algumas das principais lideranças evangélicas que apoiam o governo de Jair Bolsonaro (PL) mudou da água para o vinho. Se no início apostavam na inocência do ministro, nomes como Marco Feliciano e Silas Malafaia passaram a pedir a cabeça do titular do MEC com o passar dos dias.

    Logo que vazou o áudio no qual Ribeiro afirmava que, a pedido de Bolsonaro, priorizava as indicações de Santos e Moura nos repasses do MEC aos municípios, Bolsonaro sinalizou que manteria o ministro no cargo. A escolha foi elogiada por Feliciano. No Twitter, o pastor escreveu que admirava o presidente por manter Milton Ribeiro e “não se importar com o que a imprensa diz”.

    Cinco dias depois, Feliciano passou a defender a renúncia do ministro. “Quando o senhor precisou, em sua indicação, eu o defendi. Quando errou empregando esquerdistas, eu o repreendi. Hoje peço por favor, se licencie até o término das investigações, pois nós evangélicos estamos sangrando”, publicou na mesma rede social. Consumado o pedido de demissão, nesta segunda-feira, 28, o pastor agradeceu o “gesto de coragem, ainda que tardio”.

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    Malafaia foi por um caminho semelhante. Na primeira vez em que se manifestou sobre o caso, através de um vídeo no YouTube, o pastor pediu para que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal investigassem o caso e que Ribeiro “prove que é honesto”. Mas não deixou de ressaltar que, em sua visão, “a imprensa finge que não sabe que o ministro, no ano passado, enviou à CGU (Controladoria-Geral da União) a suspeita sobre os pastores e que está sob sigilo a investigação”.

    O discurso mudou a partir do momento em que passou a circular na imprensa a imagem de uma Bíblia que estava sendo distribuída e que trazia uma foto de Milton Ribeiro ao lado da esposa. “Vergonha total! Tem que ser demitido para nunca mais voltar”, publicou Malafaia em caixa alta na sua rede social.

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