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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A ofensiva do PT para recriar o ‘cinturão vermelho’ em torno de São Paulo

Com o apoio de Lula, partido quer retomar hegemonia que teve ao redor da capital paulista no início dos anos 2000, após o petista chegar ao poder no país

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jul 2024, 17h16 - Publicado em 22 jul 2024, 13h11
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  • O PT tenta se recuperar na campanha municipal deste ano do péssimo desempenho que teve na última disputa às prefeituras, quando não conseguiu vencer em nenhuma capital e viu o número de prefeitos eleitos pelo país encolher pela segunda eleição consecutiva.

    Além de conquistar algumas capitais — as principais apostas são Porto Alegre, Teresina e Fortaleza —, uma das metas eleitorais do PT é vencer em grandes cidades, populosas e importantes para os planos eleitorais do partido para 2026. Uma das prioridades é retomar o chamado “cinturão vermelho”, nome dado à hegemonia petista nos municípios da Grande São Paulo em meados dos anos 2000.

    O domínio do partido quase absoluto sofreu um duro baque em 2016, na esteira do antipetismo que varreu o país e causou inclusive a derrota de Fernando Haddad em São Paulo, quando tentava a reeleição — ele foi batido no primeiro turno pelo estreante João Doria. Naquela mesma eleição, a legenda perdeu o controle de outras cidades importantes, como Guarulhos, Osasco e municípios do ABC paulista — berço político de Lula e do PT —, como São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá.

    Dos sete municípios do ABC paulista, o PT chegou a governar cinco durante o primeiro mandato de Lula. Hoje comanda apenas Diadema e Mauá, onde tenta reeleger os prefeitos José Filippi Junior e Marcelo Oliveira. Neste ano, a sigla também lançou candidatos em Guarulhos (Alencar Santana), Osasco (Emídio de Souza), Santo André (Bete Siraque) e São Caetano do Sul (Jair Meneguelli).

    O partido também aposta na retomada de São Paulo, mas em aliança com o deputado Guilherme Boulos (PSOL), que terá como vice a ex-prefeita Marta Suplicy (que comandou a capital durante o auge do “cinturão vermelho”).

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    “Para além da capital, a gente gostaria de retomar o ‘cinturão vermelho’, dobrar o número de vereadores e triplicar o número de prefeitos no estado”, diz o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, deputado Kiko Celeguim, ele próprio um ex-prefeito do “cinturão vermelho” (administrou Franco da Rocha entre 2013 e 2020). O partido também tenta crescer no interior — na avaliação de petistas, porém, as chances são pequenas, já que o conservadorismo é mais forte nesses locais.

    Lula em campanha

    O presidente Lula tem aproveitado viagens oficiais para promover aliados nesses municípios. No último dia 5 de julho, o petista esteve em Diadema e visitou obras de educação ao lado do prefeito José de Filippi Júnior. Também foi a Guarulhos e Osasco. No sábado, 20, esteve em São Bernardo do Campo, seu berço político e uma das prioridades, onde o partido tenta eleger o deputado Luiz Fernando Teixeira, irmão do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. Também foi a São Paulo, onde foi a estrela da convenção que lançou a chapa Boulos-Marta.

    Como mostrou reportagem de VEJA na edição desta semana, o favoritismo de prefeitos candidatos à reeleição pode frustrar os planos da legenda de se recuperar dos fiascos de 2016 e 2020. Vinte dos 26 prefeitos de capitais disputam um novo mandato. A maioria (onze) está em vantagem na corrida, segundo as pesquisas eleitorais. Outros seis, embora não estejam liderando, estão em posição competitiva.

     

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