Os bancos BTG Pactual e Safra são donos dos maiores e mais caros jatos executivos privados em operação no país.
Um exemplar do Bombardier Global 7500, como o do banco BTG Pactual, tem autonomia de vôo de 14 mil quilômetros , suficiente para cobrir os 14 mil quilômetros entre São Paulo e Colombo, no Sri Lanka, por exemplo. Custa na tabela de fábrica US$ 75 milhões, o equivalente a R$ 423 milhões
O PS-BTG é modelo único no país, segundo o repórter Carlos Martins autor de um “ranking” dos maiores jatos privados dos bilionários brasileiros, publicado no fim de semana pela revista AeroIn.
O critério adotado foi o peso máximo de decolagem, superior ou igual a 45 toneladas. É o peso do Bombardier Global 6000, terceiro maior jato executivo em rota no Brasil.
Por essa lupa, o maior não é, necessariamente, o mais caro. É o Boeing Business Jet do Banco Safra, uma das 189 unidades produzidas até 2013 com preços variáveis. O PR-BBS do Safra foi fabricado em 2002 e custa US$ 71 milhões (R$ 404 milhões), pouco menos que o do BTG.
A listagem reflete a ascensão dos acionistas de empresas de medicamentos ao clube dos bilionários brasileiros.
O Gulfstream G650ER da farmacêutica EMS sai da fábrica por US$ 67 milhões (ou R$ 378 milhões). A tabela para o Bombardier Global 6000 da União Química Nacional e da Cimed Medicamentos começa em US$ 62 milhões (R$ 350 milhões).