Outubro começou sem que o governo tenha um projeto para instituição da renda mínima para os 40 milhões de adultos que transitam entre o desemprego, a desocupação e o desalento nas estatísticas oficiais.
Não há, também, perspectiva realista no Congresso para aprovação da versão renovada do Bolsa Família, sob a péssima marca “Auxílio Brasil”. Seriam R$ 300 por mês já a partir de novembro.
Foi com esse pretexto que o governo aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujos efeitos se espraiam por toda a economia.
O aumento do IOF seria “temporário”, até dezembro, exclusivamente para financiar o novo Auxílio Brasil.
A crise avança, o aumento de imposto está aí e os pobres continuam à espera do socorro anunciado. Só faltam 12 semanas para 2021 terminar.