Na PRF, câmara de gás improvisada é “técnica de menor potencial ofensivo”

“Foram empregados técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção e o indivíduo foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Umbaúba.”

(Versão oficial da Polícia Rodoviária Federal para a morte Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos,  em Umbaúba, Sergipe. Em tratamento de esquizofrenia, ele foi detido na quarta-feira  por policiais rodoviários, imobilizado, amarrado, trancado no porta-mala de um veículo de patrulha onde foi detonada uma granada de gás lacrimogêneo. Santos morreu por asfixia, segundo a perícia. A PRF lamentou “o ocorrido”, defendeu as “técnicas” e protegeu a identidade dos policiais.)