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O Agente da U.N.C.L.E.

Não caia nessa de bilheteria Mais lidasCinemacríticaFilmeIsabela BoscovResenha

Por Isabela Boscov Atualizado em 11 jan 2017, 16h01 - Publicado em 24 ago 2015, 20h28
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    Não caia nessa de bilheteria

    Tem gente torcendo o nariz antecipadamente para o filme de Guy Ritchie porque ele teve um fim de semana de estreia fraco nos Estados Unidos.

    Que bobagem. Se bilheteria fosse necessariamente indício de qualidade, isso significaria que Terremoto: A Falha de San Andreas é um filme muito melhor do que Mad Max: Estrada da Fúria, já que fez 100 milhões de dólares a mais. Certo? Claro que não.

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    Na verdade, acho que as coisas que têm feito O Agente da U.N.C.L.E. tropeçar na bilheteria americana são as mesmas que o fazem ser tão agradável e divertido: é uma novidade (a série em que ele se baseia saiu do ar em 1967, e hoje é coisa só de aficionado) e não uma franquia, é mais comédia que ação, e é um filme de época – ainda que a década de 60 de Ritchie seja mais coisa de fantasia, ou de revista de moda, do que propriamente uma reconstituição. O melhor de tudo: não tem super-heróis. Aliás, não tem nem sequer super-espiões: o americano Napoleon Solo (Henry Cavill, de Homem de Aço), um ladrão que para não ser preso aceitou trabalhar para a CIA, entende mais de ternos e de conversa mole do que de gadgets ou de pancadaria; o russo Ilya Kuryakin (Armie Hammer, de O Cavaleiro Solitário) é um dos melhores agentes da KGB soviética, mas tem sérios problemas de temperamento, além de uma falta pronunciada de habilidades sociais. Muito a contragosto, eles terão de colaborar para proteger a alemã Gaby (a sueca Alicia Vikander, que anda fazendo um filme atrás do outro), cujo pai sumiu junto com importantíssimos segredos nucleares que podem fazer a Guerra Fria pegar fogo. Ou isso é o que dizem para a dupla.

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    O seriado dos anos 60 (que foi criado por Ian Fleming, o inventor de James Bond, como uma espécie de 007 que coubesse na tela da TV) pendia para a paródia, e Guy Ritchie segue a mesma linha, acrescida daquela sua típica vibe borbulhante. O elenco é cheio de ótimas escolhas, começando por Cavill, Hammer e Vikander e continuando com Hugh Grant como o diretor da U.N.C.L.E. e a poderosa Elizabeth Debicki, 1m90 sem salto, como a arquivilã da história. Nem Henry Cavill nem Armie Hammer, no entanto, são ainda grandes chamarizes de público, e precisavam de uma mãozinha melhor do que a que ganharam. O que faltou a O Agente da U.N.C.L.E.? Precisavam, primeiro, que O Agente da U.N.C.L.E. tivesse um trailer capaz de traduzir o espírito do filme e mostrá-lo em sua melhor luz – como o sensacional trailer de Kingsman: Serviço Secreto, que fez muito por levar o filme de Matthew Vaughn (ironicamente, ex-produtor de Guy Ritchie) aos 400 milhões de dólares de renda apesar de obstáculos semelhantes. Segundo, uma distância maior de Missão: Impossível – Nação Secreta, que há três fins de semana consecutivos lidera a bilheteria. Espião por espião, não havia como Solo e Kuryakin concorrrem com o Ethan Hunt de Tom Cruise.


    Trailer


    O Agente da U.N.C.L.E.
    (The Man from U.N.C.L.E.)
    Estados Unidos/Inglaterra, 2015
    Direção: Guy Ritchie
    Com Henry Cavill, Armie Hammer, Alicia Vikander, Elizabeth Debicki, Hugh Grant, Jared Harris
    Distribuição: Warner
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