Preso em casa com uma tornozeleira eletrônica, o delinquente boa gente Scott Lang não sabe mais como espantar o tédio, e implora para que algo aconteça em sua vida. É a tal história: cuidado com o que você pede aos céus – vai que eles atendam. O inventor Hank Pym (Michael Douglas) e sua filha, Vespa/Hope Van Dyne (Evangeline Lilly), precisam da ajuda de Lang numa missão que vai exigir que ele drible a marcação cerrada do agente do FBI Randall Park (Jimmy Woo, ótimo), controle as bobagens do amigo Luis (Michael Peña, de novo roubando a cena), enfrente uma vilã que se movimenta entre as dimensões – e ainda que mude de tamanho tantas vezes, e de jeitos tão mirabolantes e bem-bolados, que você vai chegar ao final do filme tonto. Não só com a velocidade e a criatividade do diretor Peyton Reed, mas de tanta diversão e bom-humor. Com tantos super-heróis Marvel se acotovelando pela preferência da plateia, o Homem-Formiga ganha vantagem na briga justamente por ser o menor deles e o mais ágil – além de significativamente menos heróico.
Assista aqui o video com a resenha: