Lá pelos 8 anos, ao partir para o colégio interno, Christopher Robin deu adeus aos seus amigos da floresta: o Ursinho Pooh, o burrico Ió, o Leitão, o Coelho, a Coruja. Prometeu nunca esquecer deles, nem dos dias encantados passados na sua companhia. E, claro, esqueceu tudo: na Londres dos anos 50, Christopher (Ewan McGregor) virou um sujeito preocupado, que só pensa no trabalho e mal vê a mulher (Hayley Atwell) e a filha pequena. Uma crise na empresa enche Christopher de angústia – e eis que Pooh reaparece em sua vida e, aos poucos, criando muita confusão, faz com que o velho amigo pare para aproveitar as coisas boas que o cercam. Terno, tranquilo e seguindo o rumo que se espera – o que é bom para as crianças, que não gostam de surpresas muito grandes quando o que está em jogo são as emoções familiares –, o filme do diretor Marc Forster (também de O Caçador de Pipas e Em Busca da Terra do Nunca) diverte o público infantil com as trapalhadas dos bichos de pelúcia animados, e acalenta o público adulto com as atuações adoráveis de Ewan McGregor e Hayley Atwell. A produção, além disso, é impecável.
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