“Lulinha mora em um prédio de luxo, localizado numa das áreas mais nobres de São Paulo, cujos apartamentos são avaliados em 6 milhões de reais.”
É o que diz, de passagem, a matéria-bomba da VEJA deste fim de semana (não confundir com a edição antiga da capa ao lado) sobre as relações promíscuas de Lula.
O apartamento, assim como a casa de campo do pai, está no nome de Jonas Suassuna, sócio de Lulinha.
No post “A elite vermelha: depois do Lulinha, o sobrinho do Lula“, resumi a história de cada ‘Lula’.
Reproduzo a do filho do ex-presidente para lembrar como ele saiu do zoológico para o apê de 6 milhões:
Fábio Luís Lula da Silva era, nas palavras de Jair Bolsonaro, “limpador de estrume de elefante no Zoológico de São Paulo”. Até os 28 anos, ganhava R$ 600. Mas a maré mudou.
Menos de um ano após a posse do pai em 2002, Lulinha virou sócio de uma produtora especializada em jogos, a Gamecorp, que, com capital de apenas 100.000 reais, conseguiu vender parte de suas ações à Telemar, a então maior empresa de telefonia do país, por 5,2 milhões de reais. Em 2006, a Telemar injetou outros R$ 10 milhões na Gamecorp como antecipação de compra de comerciais na Play TV, antigo Canal 21, arrendado por 10 anos à empresa de Lulinha pela Rede Bandeirantes para seis horas de programação diária.
Como a Telemar tinha capital público e era uma concessionária de serviço público, a sociedade com o filho do presidente sempre causou estranheza. O objetivo mais óbvio seria comprar o acesso que ele tinha a altas figuras da República. Sim: Lulinha foi acionado para defender interesses maiores da Telemar junto ao governo do pai. Em especial, em setores em que se estudava uma mudança na Lei Geral das Telecomunicações, que impedia a compra da Brasil Telecom. No fim de 2008, veio a “coincidência”: a lei foi alterada por decreto de Lula, e a Telemar formou com a Brasil Telecom um império de telecomunicações.
Lulinha está rico.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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