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Fico nas notinhas (algumas de hoje, outras do meu facebook), enquanto termino um trabalhão editorial que se estendeu até amanhã:
I.
No Parque do Flamengo, derrubam você da bicicleta para roubá-la. No trânsito da Barra, passam possivelmente armados na sua janela e levam seus pertences de moto. Venha para o Rio de Janeiro você também. Traga a sua câmera. Faltam 21 vídeos para a Copa.
II.
Só para avisar:
III.
“Quando você tira das pessoas o incentivo para sair por aí e melhorar a si próprias, você não está fazendo nenhum favor a elas. Quando você pega alguém e acaricia a sua cabeça, dizendo: ‘Oh, oh, pobre coisinha… Deixe-me dar-lhe os subsídios de habitação, os cuidados de saúde gratuitos, porque você não pode fazer isso’… Muito mais fortalecedor seria usar a nossa inteligência e os nossos recursos para dar às pessoas um caminho para cima e para fora.”
(Dr. Ben Carson)
– Ver também meu artigo sobre ele: O mundo inteiro está cheio de todo mundo.
IV.
1) Aécio escreveu o artigo “O medo do PT“. Quando ele escrever “O cinismo do PT”, vocês me avisem, por favor.
2) [Em resposta ao “mimimi”:] Um candidato nunca será nem chegará perto de ser o ideal, se, em nome de sua proteção, ninguém lhe cobrar que ele evolua a tempo. Se o simples ato de mostrar que esse candidato está pegando leve contra um partido cínico adversário é “induzir o público contra ele”, e não justamente mostrar que os adversários são tão cínicos que ele precisa ser mais contundente no combate para vencê-los, o que se tem, pela enésima vez, é a preservação da sua própria inocuidade.
Os intelectuais e políticos petistas berram dia e noite uns contra os outros na orientação de suas chapas para definir como surrar o inimigo. E ficam satisfeitíssimos de ver que, na oposição intelectual e política, com especial pavor de abandonar a polidez suicida que entendem por “educação”, todos se esforçam para manter o bebê livre de palmadas educativas.
Há mais coisas entre a inocuidade e a baixaria do que pensa a vã histeria dos politicamente corretos.
3) Em todo caso, até Ricardo Noblat escreveu o óbvio: “Dá-se como verdade que o distinto público detesta pancadaria em campanha. Prefere a exposição elegante de boas ideias de governo. Não é assim. A pancadaria costuma funcionar. A arte está em saber calibrar o medo com promessas de felicidade.”
Demétrio Magnóli em seu artigo “Um conto de dois partidos“, no Globo, escreveu ainda: “Aécio Neves (…) precisaria conectar-se com as ruas, dizendo em poucos meses aquilo que seu partido não disse em tantos anos.”
É por essas e outras que eu venho dando umas “palmadas” [ver aqui, aqui, aqui e aqui] no candidato do PSDB. Mas falta muito samba e Ben Carson a essa tucanada…
V.
De resto: muita sabedoria, não é mesmo? Um profeta, praticamente.
[Notícia e “Trailer” – AQUI] [Profecia original – AQUI.]
Felipe Moura Brasil – https://www.veja.com/felipemourabrasil
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