Enquanto eu estava sem conexão, tuitei pelo celular:
Relembrando: Pessoa disse ter dado 3,5 milhões de reais à campanha de Dilma Rousseff após ser procurado pelo tesoureiro Edinho Silva, que hoje assumiu a Secretaria de Comunicação Social (Secom) em lugar de Thomas Traumann. O dono da UTC também anotou que Edinho estaria “preocupadíssimo” com a Operação Lava Jato.
Quem avisou Pessoa que Edinho o procuraria foi o presidente do BNDES e agora também do conselho de admistração da Petrobras, Luciano Coutinho, segundo o empreiteiro.
O advogado de Pessoa confirmou nesta sexta-feira que a delação premiada está em negociação:
“Desde de antes da prisão dele, havíamos endereçado manifestação por escrito no sentido de que sim, ele tem interesse em colaborar com as investigações. Estamos em tratativas com o Ministério Público para ver o que pode ser feito. Está em fase estacionária. Na verdade, o MP às vezes apresenta exigências, alega que o que se afirma está aquém do que eles querem. As tratativas se arrastam com idas e vindas. Temos de ter paciência porque essas coisas envolvem um tempo de maturação”, disse Alberto Toron.
Na semana passada, eu perguntei:
Ainda não chegou, parece. Mas, ao escolher mais um suspeito do petrolão (Edinho) para integrar seu governo, Dilma levantou a bola para Pessoa cortar.
* A propósito:
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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