Na noite de segunda-feira, 27 de novembro, a premiação Gotham Independent Film Awards laureou alguns dos destaques do cinema independente de 2023 em Nova York, aglomerando em sua cerimônia figuras como Leonardo DiCaprio e Robert De Niro — que apesar de estrelar um dos filmes honrados, não ficou contente com o evento. Durante seu discurso de apresentação da categoria honorária “ícone histórico”, que reconheceu o longa Assassinos da Lua das Flores, o ator acusou a organização de censurar sua fala.
Enquanto lia o teleprompter com seu texto, De Niro aparentou estar confuso. Ao fim da fala, ele saiu do roteiro e esclareceu a situação: “Só quero dizer uma coisa: o começo do meu discurso foi editado e cortado sem eu saber — e quero ler o discurso na íntegra agora”. Sacando o celular do bolso, ele então encontrou o que tinha escrito e continuou a falar. A parte supostamente cortada pela organização diz: “A história não é mais história. A verdade não é verdade. Até os fatos estão sendo substituídos por alternativas motivadas por conspirações e feiura.” O ator então criticou a reforma no currículo escolar da Flórida referente à história negra, que agora afirma que escravos “desenvolveram habilidades que os beneficiaram”.
Trazendo a crítica para Donald Trump — que almeja ser reeleito em 2024 —, ele completou: “Mentir se tornou mais uma ferramenta no arsenal do charlatão. O ex-presidente mentiu para nós mais de 30.000 vezes durante seus quatro anos de mandato, e continua a mentir agora em sua campanha — mas todas as suas mentiras revelam sua alma. Ele ataca os fracos, destrói os bens da natureza e mostra seu desrespeito ao usar ‘Pocahontas’ como xingamento, por exemplo”. Ele então prosseguiu com os afazeres e entregou o prêmio aos seus colegas de cena.
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