Margot Robbie se pronunciou pela primeira vez sobre a esnobada que levou do Oscar 2024 ao não ser indicada por seu papel em Barbie, sucesso de bilheteria de 2023 e indicado a sete categoria da maior premiação do cinema. A atriz declarou, em um evento na terça-feira 30, que não tinha motivos para ficar triste e lamentou o desprezo da Academia por Greta Gerwig, diretora do longa, que também ficou de fora das indicações de melhor direção. “Não há como ficar triste quando você sabe que é tão abençoado”, disse Margot.
“Obviamente, acho que Greta deveria ser indicada como diretora, porque o que ela fez foi algo que só acontece uma vez na carreira, uma vez na vida, o que ela fez, realmente é. Mas foi um ano incrível para todos os filmes”, completou a atriz, que também é produtora-executiva do filme sobre a boneca mais famosa do mundo.
A esnobada do Oscar às duas grandes responsáveis por Barbie gerou uma onda de insatisfação de fãs do longa e até mesmo de feministas nas redes sociais, já que Ryan Gosling, intérprete de Ken, conquistou uma vaga na categoria de melhor ator coadjuvante.
O filme é o único longa da história dirigido por uma mulher a arrecadar mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria, acumulando 1,4 bilhão de dólares ao redor do mundo. Margot Robbie define a obra como um fenômeno cultural. “Suspeito que seja maior do que nós. É maior que este filme, é maior que a nossa indústria. Nós nos propusemos a fazer algo que mudasse a cultura, afetasse a cultura, apenas causasse algum tipo de impacto. E Barbie fez isso, de uma forma que jamais sonhamos que faria. E essa é realmente a maior recompensa que poderia resultar de tudo isso”, disse a estrela australiana.
Barbie foi indicado nas categorias de melhor filme, ator coadjuvante (Gosling), atriz coadjuvante (America Ferrera), roteiro adaptado (Greta Gerwig e Noah Baumbach), além de figurino, design de produção e canção original (What Was I Made For, de Billie Ellish, e I’m Just Ken, interpretada por Ryan Gosling).
“As reações das pessoas ao filme têm sido a maior recompensa de toda essa experiência, seja tendo um momento como esse, seja ouvindo nos banheiros, seja vendo o que as pessoas estão escrevendo on-line, ou mesmo apenas vendo quanto rosa eu posso ver nesta sala agora. Nunca participei de algo assim. Assim não. Eu fiz coisas de quadrinhos e isso gerou uma grande reação, mas parecia muito diferente. Ainda parece muito diferente. E não consigo pensar em uma época em que um filme tenha tido esse efeito na cultura. E é incrível estar no centro da tempestade”, concluiu Margot.
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