Estrela em ascensão em Hollywood e peça central da nova leva de filmes da Marvel, o ator Jonathan Majors foi preso sob as acusações de estrangulamento, agressão e assédio na manhã do último sábado, dia 25 de março, na cidade de Nova York. Policiais chegaram ao prédio em que o ator se encontrava após uma denúncia por chamada telefônica. Lá, encontraram a mulher de 30 anos que alega ter sido atacada e atestaram a presença de ferimentos leves em sua cabeça e pescoço.
De acordo com procuradores da cidade, o astro teria provocado “dor substancial” e uma laceração atrás da orelha da vítima. Já a advogada de Majors, Priya Chaudhry, afirma que o acusado é “completamente inocente e, comprovadamente, vítima de uma altercação com uma conhecida”. Em comunicado oficial, escreveu: “Estamos rapidamente agregando e apresentando evidências ao promotor com a esperança de que todas as acusações sejam retiradas.” Na noite do mesmo dia, o ator foi liberado da custódia e chamou atenção por trajar um boné com a palavra freedom, “liberdade” em inglês.
No dia seguinte, chegaram as primeiras represálias. Dois anúncios protagonizados por Majors para o exército americano foram tirados de circulação. Neles, o ator — que promove uma estética viril não só nas produções da Marvel, mas em títulos como Creed III — fazia um apelo à juventude americana após o ano de menor recrutamento na história recente da instituição. Segundo o departamento de marketing do exército, “a prudência dita que retiremos nossos anúncios do ar enquanto a investigação não é completa”.
Quanto aos projetos futuros de Majors no cinema, nenhum anúncio foi feito. Até o momento, ele está atrelado a dois filmes da franquia Vingadores e três outros títulos.