Perdi a conta do número de vezes que citei esta frase no trabalho e na vida. Simplesmente porque estamos fadados a morrer e precisamos de consolo.
A inseparabilidade da vida e da morte era representada de várias maneiras durante o classicismo. Um exemplo disso, a alternância dos símbolos da vida – o ovo – e da morte – a ponta da espada – na fachada dos prédios.
nadinha
Quem fala da vida não pode ignorar a morte. Mas nós tendemos a ignorá-la. Lacan dizia que ninguém acredita na morte. Também por evocá-la, o ioga é uma prática extraordinária. Há uma posição em que o praticante se deita no chão e fica imóvel, “como um cadáver”. Graças a esta posição, que os indianos chamam de savasana, o praticante lembra que é mortal.