O plano da base bolsonarista para dar canseira em Lula na votação da PEC
Aprovação da proposta que fura o teto de gastos está assegurada na Câmara, mas ordem é cobrar prazo menor em licença para gastar
A aprovação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados já está mais que garantida. A negociação em torno do texto-base está perfeitamente amarrada, pelas mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ainda assim, os partidos que farão oposição ao futuro governo Lula estão decididos a dar algum trabalho ao presidente eleito no plenário.
Todos os esforços estarão concentrados na apreciação do destaque que propõe a redução do tempo de duração da licença para gastar de dois anos para um. Serão apresentados também diversos outros destaques, como a redução do valor que ficará liberado do teto de gastos. Mas o prazo é a prioridade.
Mas, no fim das contas, ninguém base do presidente Jair Bolsonaro tem a intenção de dificultar demais a votação. A PEC vai passar, a tempo de permitir que o Orçamento de 2023 seja votado já na semana que vem.