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Clarissa Oliveira

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Lula passa recibo e entrega munição de mão beijada ao bolsonarismo

Ex-presidente abastece o time adversário ao pregar para convertidos e desprezar o efeito das redes sociais

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 5 Maio 2022, 09h39 - Publicado em 2 Maio 2022, 11h01
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  • O PT passou os últimos meses tentando lidar com o arranca-rabo dentro do time responsável pela comunicação de sua campanha presidencial. O ex-ministro Franklin Martins virou alvo do tiroteio, com críticas ao marqueteiro escolhido por ele, às peças criadas para a TV, ao formato das entrevistas concedidas pelo ex-presidente Lula. Os críticos diziam que ele personificava uma visão “ultrapassada”. E que a melhor solução seria simplesmente tirá-lo do jogo. Mas os acontecimentos dos últimos dias provam que não é tão simples assim.

    +Leia também: A família Bolsonaro está unida no ataque a declarações de Lula

    Só nas últimas semanas, Lula cometeu por conta própria alguns erros de grande repercussão. Por exemplo, foi ele quem, de improviso, trouxe para a campanha presidencial a pauta de costumes, ao sair abertamente em defesa da descriminalização do aborto. A opinião de Lula sobre o tema é conhecida e distoa drasticamente de uma defesa do aborto. Mas o maior beneficiário disso foi o presidente Jair Bolsonaro, que ganhou a oportunidade de desviar a atenção dos problemas de seu governo.

    Neste fim de semana, Lula cometeu uma gafe ao dizer dizer que “Bolsonaro não gosta de gente, gosta de policial”. O petista admitiu que escorregou e pediu desculpas. Mas a repercussão da fala foi grande. A declaração viralizou nas redes sociais e passou a embalar o discurso bolsonarista, num claro sinal de que a campanha petista ainda não inclui em seus cálculos o real impacto das redes sociais.

    Foi na esteira de situações como essas que petistas passaram a defender a troca de comando da comunicação da campanha. O maior cotado para vaga, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, é a favor de que Lula volte seu discurso para o centro. Pare de pregar para os convertidos e busque o voto daqueles que não fazem parte da base eleitoral tradicional do PT. Mas a mudança de tom, por si só, não será suficiente se o ex-presidente seguir falando o que o eleitor que ele já conquistou quer ouvir.

    +Saiba mais: Falta de público obriga Lula a atrasar discurso em São Paulo. 

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