É consenso no entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que já está superado o clima tenso entre o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Depois de Haddad recuar das críticas ao poder excessivo da Câmara, predomina a avaliação de que voltou ao rumo a negociação para a votação do novo arcabouço fiscal.
Nos bastidores, aliados de Haddad dizem que ele teve apenas uma “crise de sincericídio”. Há o reconhecimento de que o ministro errou na mão, mas sem risco de prejuízo maior ao relacionamento entre Executivo e Câmara.
Se tudo correr como previsto, a nova regra fiscal passa na semana que vem.