A declaração de Belém, assinada ontem pelos países que participaram da Cúpula da Amazônia, veio sem alguns compromissos colocados na mesa, como a ideia de alcançar desmatamento zero até 2030 ou o corte de investimentos em combustíveis fósseis. Ainda assim, é consenso dentro do governo brasileiro que o evento cumpriu de longe seus objetivos.
Fala-se em “conquista” e em “abrir oportunidades”. Há a avaliação de que o compromisso firmado por países da região de uma cooperação conjunta não pode ser desprezado. O documento, dizem integrantes do Ministério do Meio Ambiente, vem como um compromisso pela busca de consenso na região. Hoje, ainda há divergências. Mas existe uma disposição de caminhar na mesma direção.