O governador reeleito da Bahia, Rui Costa (PT), prepara um pacote de concessões para o seu segundo governo a fim de reforçar o caixa da administração estadual.
Segundo VEJA apurou, o petista planeja fazer a concessão à iniciativa privada da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) ou firmar uma parceria público-privada (PPP). Também não está descartada a hipótese de abrir o capital da estatal e vender ações na Bolsa.
A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), que presta serviços de processamento eletrônico de dados aos órgãos e entidades da administração pública, também estão na mira do governador para fechar contratos de PPP.
O gestor estadual cogita ainda vender imóveis públicos para aumentar a arrecadação. Entre eles, o Instituto do Cacau, que foi construído na década de 1930 em Salvador, pode ser concedido a empresas privadas. O prédio é de propriedade da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e sedia o Museu do Cacau.
Rui Costa já tinha planejado as concessões antes da eleição, mas manteve em segredo para evitar politizar o tema. No primeiro mandato, o petista privatizou a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que controlava as lojas da Cesta do Povo.