Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Bahia

Por VEJA Correspondentes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens baianos.
Continua após publicidade

Greve nas universidades estaduais da BA completa dois meses sem avanços

Governador Rui Costa (PT) voltou a dizer que não tem como atender a todas as demandas dos professores

Por Rodrigo Daniel Silva
Atualizado em 3 jun 2019, 18h35 - Publicado em 3 jun 2019, 17h21
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A greve nas quatro universidades estaduais da Bahia completa dois meses no próximo dia 9 de junho sem prazo para acabar. Nesta segunda-feira, 3, o governador Rui Costa (PT) voltou a dizer que não tem como atender a todas as demandas dos professores da Uneb (Universidade do Estado da Bahia), Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana), Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) e Uesc (Universidade Estadual De Santa Cruz), que estão com os braços cruzados desde abril.

    “Não haverá alteração no que foi dito. Não conseguimos fazer mais do que fizemos. O quadro do país só se agravou. Hoje não está melhor do que há dois meses. Hoje está pior. O cenário do Brasil é mais greve do que era há 60 dias. Não é possível oferecer nada. Só posso oferecer aquilo que tenho convicção que posso pagar. Não será oferecido nada além do que foi oferecido”, declarou Rui Costa.

    A greve dos professores universitários é maior enfrentada pelo governador baiano desde 2015, quando tomou posse no cargo. Nos últimos dias, o petista acusou a paralisação de ser “partidária” e comandada pelo PSOL. “É inacreditável que um político que se diz de esquerda utilize argumentos tão rasos para desqualificar uma greve legal e legítima”, rebateu o presidente do PSOL na Bahia, Fábio Nogueira.

    Para encerrar a greve, Rui Costa determinou o corte no salário dos grevistas, e argumentou que a medida foi tomada para não parecer que os professores estão de “férias”. A Justiça mandou o governador pagar os rendimentos cortados dos docentes da Uneb, mas, segundo a Aduneb (Associação dos Docentes da Uneb), a ordem foi desobedecida.

    Continua após a publicidade

    O governo alegou que “o corte dos professores grevistas segue rigorosamente a legislação vigente no país”. Segundo a coordenadora da Aduneb, Ronalda Barreto, a greve não acaba até que a gestão estadual atenda alguns pontos, como a questão da dedicação exclusiva dos docentes. “Nós estamos esperando a movimentação do governo para avaliar a proposta. É importante para categoria também que seja estabelecida uma mesa de negociação constante”, declarou a VEJA.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.