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Centrão na Bahia se divide entre apoio a Alckmin e Lula (ou Haddad)

PP e PR, que apoiam o governador Rui Costa (PT), estão indecisos diante da incerteza da candidatura do ex-presidente

Por Rodrigo Daniel Silva
Atualizado em 20 ago 2018, 20h22 - Publicado em 20 ago 2018, 16h04
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  • Dos cinco partidos que integram o chamado Centrão, dois deles estão divididos na Bahia entre apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ou a de Fernando Haddad (PT), virtual substituto de Luiz Inácio Lula da Silva num eventual impedimento do ex-presidente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    O PRB e o Solidariedade, que compõem a base do prefeito e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, estão decididos a marchar com Alckmin. No entanto, o PP e o PR, que apoiam o governador Rui Costa (PT), estão indecisos diante da incerteza da candidatura de Lula. Em conversas reservadas, lideranças das legendas ainda consideram Haddad azarão e preferem aguardar para decidir em quem apostar.

    “O PR da Bahia tem liberdade de escolha aqui para ficar com Haddad ou com Alckmin, mas a tendência é apoiar o candidato do governador Rui Costa. Estamos conversando e vamos esperar os resultados”, afirmou o presidente do PR no estado, o deputado federal José Carlos Araújo.

    Presidente do PP na Bahia e vice-governador, João Leão pediu uma reunião com o mandatário nacional do partido, Ciro Nogueira, para que a sigla no Nordeste chegue a uma definição.

    Candidato à reeleição ao Senado pelo Piauí, Nogueira apoia o petista Wellington Dias para governador em seu estado. Na última sexta, ele participou de um ato de campanha ao lado de Haddad e já reafirmou seu apoio a Lula.

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    “O que posso dizer é que, enquanto houver a possibilidade de Lula ser candidato, João Leão vai apoiar Lula. Se Lula não for candidato, a gente vai sentar com todos os companheiros do PP do Nordeste para decidir”, afirmou, em entrevista a VEJA.

    Para o ex-governador da Bahia e candidato ao Senado, Jaques Wagner (PT), Alckmin tem um aliança com o Centrão nacional, mas o apoio não se reflete nos estados do Nordeste. Sem o aval dessas agremiações na região, o petista acredita que o ex-governador de São Paulo corre o risco de ficar fora do segundo turno das eleições.

    Nesta terça-feira, 21, Haddad desembarca em Salvador e terá uma reunião com os presidentes dos partidos da base do governador, entre eles, o PP e o PR. No encontro, há expectativa de que um possível apoio ao ex-prefeito de São Paulo seja discutido.

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