Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Valentina de Botas: O que Mirian pretendia? Acusar FHC de ser um bom pai do filho que não gerou?

VALENTINA DE BOTAS O texto de Augusto Nunes ajuda a entender por que um homem de caráter e alma sãos é diferente de um sem caráter até mesmo quando ambos cometem erros na vida pessoal que podem ou não se refletir no exercício da vida pública e erros desta que servem àquela.

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 23h29 - Publicado em 22 fev 2016, 15h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • VALENTINA DE BOTAS

    O texto de Augusto Nunes ajuda a entender por que um homem de caráter e alma sãos é diferente de um sem caráter até mesmo quando ambos cometem erros na vida pessoal que podem ou não se refletir no exercício da vida pública e erros desta que servem àquela.

    Duas são as questões mais importantes para os contribuintes brasileiros: 1- não sustentamos a ex-amante de FHC; que, diferentemente do jeca, FHC não se portou como um PR que liberou a amante jeca a traficâncias e achaques; nem lhe franqueou um cartão corporativo; e 2 – contrastar mais uma vez o caráter das duas figuras que polarizam a política brasileira desde a redemocratização.

    Jeca entre jecas num tempo que lhes sacia os apetites e premia a mediocridade, Rosemary é simplória sem ser simples. O mau gosto dela não é crime, é somente muito desagradável e um direito que lhe assiste. O problema da nação é a moral que o acompanha. Pois, ainda que Rosemary fosse cheia de finesse e doutorada em Rilke, usasse talher de peixe e frequentasse vernissages (que sempre achei meio jecas), nosso drama seria o mesmo: a nação, exaurida por mediocridades que custam de uma lipoescultura a um petrolão inteiro e respectivos afluentes, pagou e paga todos os gozos. Uma cornucópia aberrante de pilantras que degradam nosso presente, roubam nosso futuro e aprimoram a degenerescência da linhagem de homens e mulheres públicos.

    Continua após a publicidade

    Semelhante a Mônica Veloso que desaparecia como “a gestante” nas falas vigaristas de Renan Calheiros que não pronunciava o nome da amante sustentada pela Mendes Júnior numa troca de favores, Rosemary Noronha esconde-se, com as bandalheiras de fora, no “ela” do cúmplice PR nas poucas vezes em que se referiu, e vagamente, ao assunto.

    E Mirian Dutra, açulada pela súcia, pretendia exatamente o quê? Acusar FHC de ser um bom pai do filho que não gerou? Bem, ele confirmou o bom pai que é do filho que não gerou. Vingar-se do fim do namoro? Ora, Mirian deveria ter sido avisada que essa exposição vexaminosa – para ela – não é a pior coisa que enfrenta alguém que, com décadas de vida pública, é contemporâneo de uma aberração chamada PT e a caça preferida dela – FHC, no máximo, deve estar compadecido da ex-amante. Ter alguma fama ainda que infamante? Pois, saiba Mirian, que o assunto não será ela, mas FHC, é dele que a súcia falará.

    Mirian, que Mirian? A essa altura, a pobre mulher já deve estar de volta à vasta solidão habitada pelos fantasmas que o ressentimento nutre. Felizmente, resta a Tomás um pai de caráter e alma sãs. E tomara que o filho queira e possa cuidar da mãe; ela talvez não saiba, mas precisa muito.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.