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Augusto Nunes

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Oliver: O mosquito

VLADY OLIVER Parece que este ilustre tatame, na profusão de assuntos a serem abordados, distancia-se de alguns involuntariamente. É uma tática. É claro que não acuso meu grande irmão de adotá-la, mas a “imprensa da forma geral” é pródiga em inventar terremotos sob medida para isentar de culpa quem permite que barragens de dejetos sejam […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 23h26 - Publicado em 27 fev 2016, 11h55
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  • VLADY OLIVER

    Parece que este ilustre tatame, na profusão de assuntos a serem abordados, distancia-se de alguns involuntariamente. É uma tática. É claro que não acuso meu grande irmão de adotá-la, mas a “imprensa da forma geral” é pródiga em inventar terremotos sob medida para isentar de culpa quem permite que barragens de dejetos sejam abarrotadas de lama até o topo, sem qualquer compromisso com a segurança e a qualidade do projeto. Os assuntos simplesmente “caem no esquecimento” quando interessa, enquanto uma Smartmatic é desmontada e vendida como sucata para simpatizantes do bolivarianismo rampeiro.

    Já sabemos, por exemplo, que os acarajés premiados são muito mais que marqueteiros baratos; eles são uma das pontes desse bolivarianismo rampeiro, levando malas de grana brasileira para turbinar campanhas eleitorais de outros ditadores da quadrilha na latrino-américa. É muito pior do que parece. Já disse aqui mesmo que a “classe dos fazedores de campanha política” ─ onde já me enquadrei ─ deveria ser riquíssima com esse mar de grana sendo carreado para os santinhos. A verdade é que essa é a grana da compra de consciências. A bolada na Dilma que não me deixa mentir.

    Quantos cretininhos fundamentais fazem parte deste exército de carcamanos a soldo, financiado com o nosso dinheiro público? Conheço alguns cientistas brasileiros que são autênticas jabuticabas nacionais. Não falam de ciência, mas de grana. Como conseguir verbas públicas para tocar suas pesquisas, como falsear os dados para inflar as contas, como transformar suas irrelevantes conclusões em material político e por aí vai.

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    O assunto em questão é de uma simplicidade que assustaria uma criança: Onde estão os mapas da microcefalia no país? Onde estão os mapas das áreas infectadas, e não dos infectados em trânsito? Essa omissão da verdade comprova que as autoridades do governo jogam com a epidemia como fator de política e de ameaça à população. A desinformação é a arma. Já pensou quanto dinheiro pode ser carreado para uma pesquisa induzida, cujo fim em si é tentar provar a relação entre o zika vírus e a microcefalia?

    Vou fazer um prognóstico baseado em pura lógica ─ a mesma que me faz afirmar que não posso assegurar que a Smartmatic tenha fraudado as eleições presidenciais, mas posso afirmar sem medo de errar que ela só poderia tê-lo feito com a cumplicidade das “oposições”. O que os “cientistas” conseguirão provar, depois de comerem toda a grana disponível para estudar o tal mecanismo, é que uma “dupla de fatores” é a real responsável pela doença.

    Cobrem-me mais tarde por esta afirmação. É de uma evidência oceânica, fraudada por toda sorte de crendices e vigarismos. Outros países estão monitorando suas grávidas infectadas e até agora nenhuma desenvolveu microcefalia em seus fetos. O surto se restringe ao Nordeste. Não é um indicativo evidente de que não é o vírus o causador da doença, mas um dos vetores indutivos da coisa? Com a palavra, a ciência. A séria, não aquela que vive de pires na mão, inventando terremotos sob medida para livrar a cara do governo em suas falcatruas. Tá feito o desafio.

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