O texto que pergunta o que esperam o governo e o Ministério Público para punir os quadrilheiros demitidos deixou muitos leitores intrigados com o sumiço de um obsessivo caçador de culpados. Onde anda o procurador Luiz Francisco de Souza, que encontrava um bandido por dia durante o governo de Fernando Henrique Cardoso?, querem saber vários comentaristas. Parou de enxergar suspeitos em janeiro de 2003, informou o post publicado em 31 de julho de 2009, atualizado em junho deste ano e reproduzido agora na seção O País quer Saber.
Valendo-se de sucessivos pedidos de licença, o procurador a serviço do PT não procura delinquentes há oito anos e meio. Em vez de defender a lei, Luiz Francisco segue em lugar incerto para obedecer a um dos mandamentos da seita companheira: não existem pecadores no rebanho. Existem apenas uns poucos devotos que, muito raramente, cometem erros. São todos irrelevantes. A imprensa é que tenta transformá-los em ocorrências policiais por ser portadora da disfunção cujo nome Dilma Rousseff aprendeu com Jorge Hage: “escandalização do nada”.
O contrário da expressão sem pé nem cabeça é a banalização de tudo. Até das roubalheiras bilionárias praticadas pelo mundaréu de bandidos de estimação.