José Dirceu, chefe da Casa Civil entre janeiro de 2003 e junho de 2005, foi condenado à prisão em 2012 por ter feito o que fez no Mensalão e engaiolado de novo em 2016 por voltar a fazer, agora no esquema do Petrolão, o que desde sempre faz.
Antonio Palocci caiu fora do Ministério da Fazenda em março de 2006 por ter estuprado o sigilo bancário de um caseiro. Absolvido pelo Supremo, foi despejado em junho de 2011 da Casa Civil por ter embolsado fortunas com consultorias imaginárias. Virou hóspede da República de Curitiba porque a Lava Jato descobriu o que andou fazendo com o codinome Italiano.
Dirceu e Palocci são apenas duas das incontáveis provas, todas ambulantes e contundentes, de que durante mais de 13 anos o coração do poder esteve sob o controle de seita fora da lei chefiada pelo vigarista promovido a único deus: sempre que pilhado em flagrante, Lula jura que nada viu e de nada sabe.
Lula e Palocci, Lula e Dirceu, Dirceu e Palocci, Lula, Dirceu e Palocci ─ esses nasceram para espancar em perfeita sintonia a ética, os bons costumes e o Código Penal. Se os caprichos do destino os juntarem na mesma cela, os três serão felizes para sempre.