O dia promete, amigos. Muitas notícias, muitas análises, muitos registros. Antes de mais nada, confiram o vídeo que está desde ontem na seção História em Imagens. Implode mais um monumento à falsificação da História e restabelece a verdade incontestável: foi Marconi Perillo, então governador de Goiás, quem propôs a Lula, em 2003, a unificação dos programas sociais já existentes no que se tornou o Bolsa Família. Lula só expropriou a ideia. E fingiu ter esquecido a identidade do pai verdadeiro.
Enquanto vou terminando o post sobre o significado da esplêndida votação do senador eleito Aloyzio Nunes Ferreira, confiram e comentem o que diz o nosso grande comentarista Ethan Edwards. Por ter ido direto ao ponto, com o brilho de sempre, o texto foi transferido para este espaço. Vamos a ele:
As vitórias são de Lula. As derrotas pertencem aos que de alguma maneira frustraram os desejos do Chefe. Alguma novidade? Nenhuma. Há décadas o lulopetismo funciona assim.
Domingos Dutra, Manoel da Conceição, Patrus Ananias, Fernando Pimentel, Ciro Gomes, Dilma Rousseff, Aloizio Mercadante… – pais de família, velhos militantes, cidadãos que deveriam merecer alguma consideração pelos serviços prestados à Causa, são tratados pelo Chefe a pontapés e não ousam proferir uma palavra, já nem digo de revolta, mas de descontentamento. Baixam a cerviz, oferecem-na para novos golpes, ansiosos para serem humilhados uma vez mais. Ah, doce privilégio: ser escolhido antes de qualquer outro para ser chicoteado pelo Chefe. E que Chefe!
Que Causa justifica uma destruição tão radical do amor-próprio? Que ideologia exige de um professor universitário, alguém que passou vinte anos ou mais atrás dos livros, prostrar-se aos pés de um analfabeto e oferecer-lhe servidão incondicional?
As relações entre Lula e os políticos petistas deveriam nos ensinar algo. O problema mais grave do lulopetismo não está no modelo político (antidemocrático) que deseja implantar. Está no tipo de cidadão que almeja fabricar. Um país de servos. Um país de sombras. Um país de homens desfibrados cuja alma pertence ao Chefe. E essa é uma ditadura da qual um povo nunca mais se liberta.