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“Acho que nosso país precisa de fortes fundamentos éticos… o nosso país precisa de compromissos com essa questão chamada igualdade de oportunidades”, acelerou Dilma Rousseff no palanque em Duque de Caxias antes da derrapagem espetacular: “Nosso país também precisa ter um compromisso com aqueles que desviam dinheiro público…”
Ela disse isso mesmo?, duvidarão até os que enxergam claramente, no comando do país, um bando de incapazes capazes de tudo. Disse, atesta o vídeo. Mas o que poderia ter sido o início de um potente surto de sinceridade era apenas outra pane na cabeça baldia, informaram a pausa súbita, a expressão apalermada e a continuação do palavrório em dilmês castiço: “…no combate a eles contra a corrupção, acabando com a impunidade”, tentou corrigir-se.
Caprichando na pose de Faxineira do Planalto, a mulher que só usa a vassoura para esconder o lixo prometeu revogar o que ajudou a institucionalizar: “Não é possível que no Brasil tenhamos pessoas que queiram viver com recursos que não são delas, que são do povo”. Verdade. Raríssimas nações conseguiram resistir por tanto tempo a tanta roubalheira.
É também por isso que Dilma está prestes a perder o emprego que a obriga, como vive recitando, a “cuidar de todos os brasileiros e de todas as brasileiras”. A partir de janeiro, por decisão do eleitorado, a babá de país terá tempo de sobra para cuidar só do neto. Pobre Gabrielzinho.