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Unifesp abre ambulatório para refugiados com intérprete

Serviço conta com 40 médicos voluntários e tradutores que ajudam na compreensão dos pacientes

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2023, 20h19 - Publicado em 13 jul 2023, 19h39
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  • Refugiados Afegãos no aeroporto de Guarulhos -
    Refugiados Afegãos no aeroporto de Guarulhos -  (Rovena Rosa/Agência Brasil)

    A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) deu um passo importante em direção ao problema mundial da inclusão dos refugiados. Inaugurou um ambulatório gratuito de assistência à saúde para essa população – o mais estruturado que se tem notícia. O serviço conta com o apoio do Hospital São Paulo em casos que forem necessários exames mais complexos ou cirurgias. O núcleo conta com 40 médicos voluntários, além de psicólogos e tradutores.

    “Já temos especialistas em francês e árabe”, diz Murched Omar Taha, professor de técnicas cirúrgicas da Unifesp e idealizador do projeto. “O fato de os refugiados não falarem português dificulta muito o atendimento clínico. Os tradutores ajudam muito nesse processo.”

    O Núcleo de Assistência à Saúde do Refugiado servirá de base para uma pesquisa mais ampla que visa identificar os maiores problemas e necessidades da população. O objetivo do levantamento é evoluir no atendimento em cima dessa base a ser construída. Os  agendamentos das consultas são realizadas pelos telefones (11) 93038-0101 e (11) 97153-9986 ou pelo e-mail refugiadossaude@huhsp.org.br.

    O serviço começou em uma sala ainda pequena, porém, em breve, deve ser instalado em uma casa nos arredores da universidade. Até maio deste ano, o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) contabilizava 66 mil refugiados no Brasil. “São pessoas, em geral, com boa qualidade de vida e educação, obrigadas a deixar a pátria, e, quando chegam no Brasil, caem infelizmente em situação de miserabilidade”, diz Taha. “Imagine que minha esposa, que é ginecologista, atendeu recentemente uma afegã, cuja filha tinha acabado de se formar médica quando embarcaram para cá.”

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    Levantamentos do Acnur junto aos afegãos refugiados no Brasil confirmam as impressões do professor da Unifesp. A grande maioria (80%) tem ensino médio e a metade, superior. Desde 2021, quando o grupo Talibã voltou ao poder do Afeganistão, a população parte para em busca de uma nova pátria, entre elas, o Brasil.

    Nesta quinta-feira, 13, a questão foi tema de discussão na Câmara Americana de Comércio (Amcham) em São Paulo. O desafio está em sensibilizar o mercado e abrir portas para que essa população, em especial, seja absorvida pelas empresas. Iniciativas já começam a surgir por

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