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Pesquisadores descobrem anel ‘impossível’ em astro do Sistema Solar

Astrônomos brasileiros encontram planeta anão que desafia as leis da física estabelecidas até o momento

Por Gustavo Silva Atualizado em 8 fev 2023, 16h48 - Publicado em 8 fev 2023, 16h44
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  • Descoberta inédita identifica anel a mais de 4.100 km de Quaoar, limite muito superior à teoria consolidada no século XIX | Imagem: ESA, CC BY-SA 3.0 IGO.
    Descoberta inédita identifica anel a mais de 4.100 km de Quaoar, limite muito superior à teoria consolidada no século XIX | Imagem: ESA, CC BY-SA 3.0 IGO. (Reprodução/Reprodução)

    Astrônomos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram a existência de um anel “impossível”, em volta de um planeta anão, nos confins do Sistema Solar. O fato foi publicado na revista Nature nesta quarta-feira, 08.

    O disco de partículas que orbita o corpo celeste desafia as leis da física. Isso porque ele contraria o “limite de Roche”, estabelecido no século XIX, que define uma distância mínima de 1.750 km para que o anel possa existir.

    Segundo a teoria, caso a distância entre o astro e as partículas seja maior, o disco começaria a se aglutinar, formando um satélite natural, como a Lua. No entanto, o planeta Quaoar, com seus míseros 555 km de extensão, colocou esses estudos em xeque. A pequena rocha tem um anel localizado a 4.100 km de seu corpo central, ultrapassando em quase 2.5 vezes a distância estabelecida pela teoria.

    O fator mais importante da descoberta não é a existência do anel em si, mas sua localização tão afastada, conta Bruno Morgado, pesquisador do Observatório do Valongo. “É a primeira vez em que estamos vendo isso”, diz o professor. Ele também destaca a crença dos cientistas de algum efeito de alteração gravitacional no planeta ser o responsável por permitir a existência do anel em formato original. Esse é o terceiro astro anão descoberto que apresenta anel – sendo Haumea e Chariklo seus antecessores – mas o primeiro a “quebrar” o limite de Roche.

    A pesquisa contou com a colaboração de cientistas da França e da Espanha, além de astrônomos amadores de diversos lugares do mundo.

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