Pacientes com coronavírus que permanecem positivos semanas após o diagnóstico podem abrigar partículas de vírus mortas e que, em testes, não podem ser distinguidas das infecciosas, descobriram cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul, o país que até o momento realizou a maior testagem populacional.
O vírus Sars-CoV-2 morre em uma a duas semanas depois de infectar e se proliferar em células respiratórias. No entanto, partes do material genético do vírus, ou RNA, podem permanecer nas células e continuam sendo detectadas nos teste de ácido nucleico, o exame padrão de detecção da doença, um mês ou dois após a infecção, ressaltando a limitação do procedimento, afirmaram os pesquisadores na quarta-feira (29).
A nova evidência é importante considerando que, ao saber quanto tempo um indivíduo mantém sinais do vírus, pode-se a controlar melhor o tempo o isolamento social e a quarentena de pessoas em tratamento. Estudos anteriores indicam que pacientes muito doentes transmitem a doença por mais tempo do que os que tiveram sintomas mais brandos.
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Clique e AssineAlém disso, aprimorar o pós tratamento dos curados é tão importante quando o tratamento dos sintomas, alertam os pesquisadores da Coreia. É levado em conta que o Centro Coreano para Controle e Prevenção de Doenças informou, no início de abril, que o coronavírus pode estar sendo reativado em pessoas que foram curadas da doença. Na época, o órgão descobriu que cerca de 51 pacientes classificados como curados apresentaram teste positivo novamente. Concluiu-se que, ao invés de uma nova infecção, o vírus pode ter sido reativado nessas pessoas.