De acordo com um novo estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, publicado hoje (11), desde 1900 os furacões se tornaram muito mais destrutivos e comuns. Além disso, os mais avassaladores desses fenômenos foram três vezes mais frequentes desde o fim do século retrasado.
Para analisar o poder de cada furacão, os cientistas dinamarqueses criaram um novo critério, que leva em conta o tamanho das áreas que seriam completamente devastadas. Até então, calculava-se a força do fenômeno pelo dano material que ele causava, isto é, pelos custos financeiros de sua ação.
Com esse novo método de comparação, fica mais fácil entender a extensão da destruição. Usando o critério antigo, por exemplo, um furacão que atinge uma região rural seria considerado bem menos devastador do que um que varre uma cidade grande, pois acarretaria em menor prejuízo financeiro, uma vez que o campo costuma ser menos povoado e tende a possuir poucas edificações caras.
Segundo os pesquisadores, o aquecimento global é o responsável pela intensificação dos furacões desde o ano de 1900. De acordo com os dados colhidos, as costas sul e leste dos EUA, por exemplo, apresentam atualmente um clima muito mais propenso a fenômenos desse tipo do que há cerca de um século.