Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Violência nas ruas do Rio reacende pressão sobre o governo do estado

Assembleia quer convocar recém-empossado secretário de segurança, em meio à volta de movimentos de “justiceiros” na Zona Sul

Por Lucas Mathias Atualizado em 7 dez 2023, 10h44 - Publicado em 6 dez 2023, 13h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As recorrentes cenas de arrastões, assaltos e furtos nas ruas do Rio têm aumentado a pressão sobre o governo do Estado, em meio a uma dificuldade dos agentes de segurança em conter a violência. E a dor de cabeça já recai sobre o recém-empossado secretário de Segurança Pública do estado, o policial federal Vitor dos Santos. Nesta quarta-feira, a Assembleia decide se vai convocar o chefe da pasta para tratar do aumento da violência na Região Metropolitana. 

    Movimento parecido já havia sido feito há pouco mais de um mês, quando os deputados estaduais pressionavam o governador Cláudio Castro (PL) a trocar o comando da Secretária de Polícia Civil, o que de fato aconteceu. Na ocasião, parlamentares correligionários de Castro ameaçaram a convocação, mas voltaram atrás em seguida. Eles pediam a saída de José Renato Torres para a entrada de Marcus Amim, que contou com manobra na casa legislativa para poder assumir o cargo. Agora, com a recriação da Secretaria de Segurança Pública, o movimento volta à pauta.

    A convocação será debatida na Comissão de Segurança Púbica e Assuntos de Polícia da Alerj, presidida por outro deputado do partido do governador, Márcio Gualberto (PL), e acontece no iníco desta tarde. A iniciativa, no entanto, é do deputado Átila Nunes, do PSD. 

    Justiça com as próprias mãos

    Em Copacabana, palco de repetidos arrastões nos últimos dias, a dificuldade da polícia de lidar com a criminalidade tem levado moradores a se organizarem em grupos, que se autodenominam “justiceiros” e “playboys”. Na noite desta terça-feira, 5, coletivos que incluem lutadores de jiu-jitsu e integrantes de torcidas organizadas protagonizaram o espancamento de suspeitos de realizarem roubos na região, conforme mostram vídeos que circulam nas redes sociais. 

    A reação remete a movimentos já vistos na zona Sul do Rio na década de 90 e, mais recentemente, em 2015, que provocaram linchamentos nas ruas. Em nota, a Polícia Civil afirma que está investigando o caso. Já a Polícia Militar, reforça que “convocações para agressões ou perturbação de ordem pública não são maneiras adequadas de resolver ações criminosas”, e informa que “continua atuando com policiamento reforçado, diuturnamente em Copacabana, trabalhando de forma integrada com as demais forças de segurança”. 

    “É importante salientar que esse é um problema que ultrapassa a atuação somente da Corporação, sendo um obstáculo de âmbito social. E cabe destacar que é de suma importância a atuação ativa de outros atores sociais e de órgãos públicos  – municipal, estadual e federal.  Além disso, destacamos que a legislação vigente precisa ser revista no que tange a segurança pública”, diz outro trecho da nota. Questionada sobre que pontos na legislação devem ser revistos, no entanto, a corporação não respondeu até a última atualização desta reportagem.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.