A suspensão do processo criminal contra os responsáveis pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, e a ação de João Doria na Cracolândia estão nas manchetes dos jornais nesta terça-feira. O Globo destaca que, além da ação criminal, suspensa após Samarco alegar uso ilegal de gravações, ação civil também está parada. Quase dois anos após o rompimento da barragem, ninguém foi condenado. Na Folha de S.Paulo, reportagem revela que, de cada cinco usuários de crack internados pela prefeitura de São Paulo, só um concluiu a primeira etapa do programa para tratamento do vício.
O Globo
Justiça suspende processo por tragédia em Mariana
A Justiça Federal em Minas suspendeu o processo criminal contra os responsáveis pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, que matou 19 pessoas em novembro de 2015. A decisão beneficia a Samarco, além das empresas Vale, BHP Billiton e VogBR, e 22 pessoas físicas. A alegação é que a quebra de sigilo telefônico dos acusados ultrapassou o período legal. O Ministério Público Federal nega. Uma ação civil pública também está suspensa desde julho pela Justiça.
Folha de S.Paulo
Maioria dos usuários de crack larga ação de Doria
A maior parte dos usuários da cracolândia internados pela gestão de João Doria desiste do tratamento contra o crack antes mesmo de completar a etapa inicial de quatro semanas para desintoxicação. Desde que o prefeito anunciou o início do programa Redenção, em 21 de maio, houve 734 internações voluntárias (por vontade do usuário) para desintoxicação, das quais 122 (17%) cumpriram a primeira etapa do programa.
O Estado de S.Paulo
Centrais sindicais querem contribuição maior que atual
Com a entrada em vigor da reforma trabalhista, o imposto sindical deixará de existir em novembro, mas a contribuição que os trabalhadores pagam aos sindicatos pode aumentar. Em vez do desconto de um dia de trabalho por ano (o correspondente a 4,5% de um salário), a contribuição será decidida em assembleia. União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Força Sindical, duas das maiores centrais do País, defendem que 6% a 13% de um salário mensal sejam destinados anualmente ao financiamento das entidades.
Valor Econômico
Dúvidas levam empresas a adiar adesão ao Refis
O novo Refis, que tem o nome oficial de Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), mostra um número de adesões muito aquém do esperado. Incertezas sobre o futuro da medida provisória que criou o programa são a principal razão para as dúvidas das empresas.
Estado de Minas
Tragédia sem fim
Além de o homicídio com dolo eventual,os acusados do rompimento da Barragem do Fundão respondem pelos crimes de inundação, desabamento e lesões corporais. As mineradoras ainda são acusadas de graves danos ao meio ambiente e ao patrimônio público. O MPF afirma que as provas são válidas. Ex-moradores do distrito de Bento Rodrigues, devastado pela lama, ficaram indignados com a paralisação da ação.