Terminou há pouco, no Palácio do Planalto, a reunião do grupo de monitoramento da crise de abastecimento desencadeada pela greve dos caminhoneiros. O encontro durou cerca de 40 minutos e teve a participação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, além do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Ademir Sobrinho, e dos secretários-executivos da Casa Civil, Daniel Sigelmann, dos Transportes, Herbert Drummond, do Ministério dos Transportes, Herbert Drummond, da Justiça, Claudenir Brito, e do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.
Foi o segundo dia em que a reunião foi feita sem a participação de outros ministros que compõem o grupo, como Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Carlos Marun, da Secretaria de Governo. Na noite de quinta-feira, 31, Padilha disse que o governo apostava na desmobilização do movimento, com o fim dos bloqueios das estradas federais.
Preços da Petrobras
O movimento dos caminhoneiros, juntamente com a greve temporária dos petroleiros, que durou do dia 29 ao dia 31, colocou em foco o alto preço dos combustíveis e a política de preços da Petrobras, que acompanha a valorização do dólar e o encarecimento do petróleo no mercado internacional. A política, segundo a estatal, foi responsável pela recuperação financeira da Petrobras.
Na sexta-feira, 1º, o então presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão. O diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro, ocupará interinamente o cargo. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse no último sábado, 2, no Twitter, que a troca de comando na presidência da Petrobras não vai alterar a política preços da empresa.
(Com agências)