Os dois atiradores que abriram fogo e mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano, na região metropolitana de São Paulo, possuíam outros armamentos além dos revólveres usados no crime, que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 13.
Segundo a Polícia Militar, com os dois foram encontrados garrafas de coquetéis molotov, arco e flecha e machadinha. A escola foi esvaziada porque há, no local, um “artefato suspeito ainda desconhecido”, segundo o governo de São Paulo. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) já está no local.
Entre os mortos, estão cinco alunos, uma funcionária da escola e uma vítima ainda não identificada. Após o crime, os dois atiradores cometeram suicídio. Até o momento, 17 pessoas foram socorridas.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), dois adolescentes encapuzados armados teriam entrado na escola pela manhã, durante as aulas, e efetuado os disparos.
No Twitter, o governador João Doria (PSDB) lamentou as mortes e afirmou que está indo para o local do crime. “Acabo de receber a triste notícia de que crianças foram cruelmente assassinadas na escola estadual Professor Raul Brail, em Suzano”, escreveu. “Cancelei minha agenda e estamos a caminho de Suzano para acompanhar o resgate e atendimento aos feridos.”