O homem suspeito de matar Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni, foi morto nesta segunda-feira, 22, em Aparecida de Goiânia (GO). Nilson Ferreira de Almeida, de 51 anos, estava preso no regime semiaberto há aproximadamente cinco meses.
Indiciado pela morte de Cadu, Nilson foi assassinado com dez tiros na frente do filho na Avenida Montenegro, no Jardim Cristal. De acordo com a ocorrência, o homem teria ido ao encontro da pessoa que fez os disparos. A Polícia Civil ainda não identificou um suspeito.
Nilson foi indiciado pela morte de Cadu em 2016. Ele morreu após ser atingido por uma arma artesanal durante uma briga no banho de sol. O assassino confesso de Glauco estava detido no Núcleo de Custódia desde setembro de 2014.
Cadu havia sido preso devido a dois latrocínios na cidade de Goiânia e em 2015 foi condenado a 61 anos de prisão pelos crimes de receptação, roubo seguido de morte e porte ilegal de arma.
Duplo homicídio
Em 2010, apesar de ter confessado a morte do cartunista Glauco e do filho dele, Raoni, Cadu foi considerado inimputável pela Justiça por ter esquizofrenia e continuava internado em clínica psiquiátrica.
Na época do crime, o então estudante de psicologia frequentava a igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que seguia a doutrina do Santo Daime, também conhecida pela bebida alucinógena Ayahuasca. Cadu invadiu a casa do cartunista na cidade de Osasco e disparou contra as vítimas. Em 2013, foi libertado pela Justiça.